domingo, 21 de janeiro de 2007

Ora bem cá tou eu

Só agora escrevo porque fui ao Colombo e tive um problema: um mangas num Fiat Uno a armar ao pingarelho, daqueles que parecem uma discoteca ambulante, enfiou-me com o pára-choques na porta do meu e depois queria pirar-se sem ir ao castigo. Lixou-me os cromados e aquela parte em que eu tenho escrito Toni e o meu grupo sanguíneo. Eu é que já cá ando há muito e topei. A minha primeira vontade era amandar-le um chamiço na fachada que lhe abaixava uma persiana, mas contive-me, até porque levava comigo a minha bicicleta (1) e ela detesta cenas. A gente de vez em quando tem que lhes fazer as vontadinhas. Também a verdade é que eu não levava o téni calçado, fui com das sandálias da naike por cima da meia turca, e depois se le amandava um estiraço ainda me voava a sandália pelo parque de estacionamento. De maneiras que aquilo deu em discussão e eu estive quase para lhe carimbar o Fiat com uma murraça no cápon que tinha pintadas daquelas listas que fazem o carro andar mais depressa. Assim, só tou agora a escrever enquanto a minha bicicleta tá lá dentro a aviar o comer. De qualquer maneira achei que esta história era gira e por isso tou aqui a contá-la. Depois volto. Chau.

(1) A minha gaija. Aprendi este termo na tropa, porque é algo que a gente monta.

4 comentários:

Anónimo disse...

és muito finório, tu. bicicleta? e porque não mula? também se montam

bronco

JPB disse...

Hádes ter muitos amigos, tu...

Anónimo disse...

quem? eu ou o anão?

bronco

FuckItAll disse...

Essa da bicicleta lembra-me quando tive a oportunidade de explicar o porquê da expressão ao macho cá de casa. Também é um fofo, no fundo.