terça-feira, 23 de janeiro de 2007

O que as gajas querem sei eu

Pessoal: eu sabia que aquela cena das giletes ia causar riações. As vossas não me admiram. Vocês são gajos baris e macholas, mas olhem lá, não podem deixar que os preconceitos lhes andem a amarfanhar a tola. Gajo que é gajo também tem que ser prático, e se aquela merda nos rapa bem a fronha, o melhor é aproveitar.
As riações das gajas é que são bué da fatelas. Mas é sempre assim: vêm com a converseta de que temos que nos deixar de machices, que temos de ser sensíveis, que torna e que deixa e o caneco; mas basta a gente fazermos a mínima concessão, darmos o felanco, mostrarmos um lampejo de sensibilidade e entreabrirmos uma greta (ehehehe) do nosso ladeco feminino e tunfas - lá vêm elas a chamar-nos paneleiros e a exigirem tatuagens, cheiro a cavalo, modos de bate-chapas e pilas quinguesaize. Aquela treta daquela postura moderna não aguenta nem um arranhão, vai-se logo abaixo quando alguém dá o mínimo sinal de poder agir em conformidade: aí, o gajame sobressalta-se e começa a ver que aivalhamedeus-vamos- ficar-sem homens-e-agora-quem-é-que-nos-vai-dar-aquelas-pranchadas-à-maneira.
Acho-les cá uma graça...

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